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Gilberto Mendes música, teatro e... comunismo.doc

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1、Gilberto Mendes: msica, teatro unismoRevista Resonancias, vol.20, 2007, pp.45-57Disnio Machado Neto.Universidade de So PauloRESUMO. A formao musical de Gilberto Mendes ocorreu em um momento de intensa discusso poltica e cultural no Brasil, onde nacionalismo e cosmopolitismo polarizavam duramente o c

2、enrio musical e, ademais, na cidade porturia de Santos, um dos principais polos do comunismo no pas. A proposta da comunicao ser discutir a recepo das idias coevas, a partir da associao do msico com um ncleo do Partido Comunista, o “Clube da Arte”. O compositor, ento jovem militante de esquerda, ref

3、letiu a viva discusso das aporias da msica brasileira, j que as suas primeiras obras traziam o nacional como signo. Posteriormente, j no convvio com a trotkista Patrcia Galvo, a Pag, inicia um estgio de “encontro” com o surrealismo, que frui na produo do teatro-musical. Nesse mesmo ambiente ps-stali

4、nista, participa da criao do madrigal Ars Viva e do Festival Msica Nova. Por fim, discutiremos como esse convvio intenso com idias paradoxais desde cedo se projetou e pode justificar a postura tolerante do compositor diante dos problemas da linguagem musical atual. RESUMEN. La formacin musical de Gi

5、lberto Mendes ocurri en un momento de intensa discusin poltica y cultural en el Brasil, donde nacionalismo y cosmopolitismo polarizaban duramente el escenario musical y, adems, en la ciudad portuaria de Santos, uno de los principales polos del comunismo en el pas. La propuesta de la comunicacin ser

6、discutir la recepcin de las ideas coetneas, a partir de la asociacin del msico con un ncleo del Partido Comunista, el “Clube da Arte”. El compositor, entonces joven militante de la izquierda, reflejo la viva discusin de las aporas de la msica brasilea, ya que sus primeras obras traan lo nacional com

7、o signo. Posteriormente, ya en la convivencia con la trotkista Patrcia Galvo, la Pag, inicia un perodo de “encuentro” con el surrealismo, que se manifiesta en la produccin del teatro musical. En ese mismo ambiente pos estalinista, participa de la creacin del madrigal “Ars Viva” y del “Festival Msica

8、 Nova”. Por fin, discutiremos cmo esa convivencia intensa con ideas paradojales desde muy temprano se proyect y puede justificar la postura tolerante del compositor ante los problemas del lenguaje musical actual.Gilberto Mendes: a ontologia do engajamento.Nas eleies municipais de 2004, um grupo de a

9、rtistas radicados na cidade porturia de Santos, litoral do Estado de So Paulo, criou um espao de debate para discutir propostas de ao poltico-cultural para serem apresentadas aos ento candidatos a prefeito. Consubstanciado em um manifesto redigido pelo compositor Gilberto Mendes e pelo poeta Flvio A

10、moreira, concretizou-se o Frum Cultural de Santos. Aos poucos as reunies tornaram-se eventos de dimenso considervel, acompanhadas por estudantes, artistas de todas as reas, polticos, associaes de classes, comunidades diversas e imprensa. A causa foi a arte e sua poltica de afirmao; o efeito: o statu

11、s de “grupo” que prontamente trouxe braadas de oposio de outro frum, criado por adeptos do governo local que viam no Frum um mero ato de oposio poltica que subvertia os valores exercidos pela administrao da qual eram orgnicos. Considerando at mesmo o surgimento de uma oposio, os resultados do Frum f

12、oram positivos, conseguindo uma mobilizao poltica que inseriu a questo da arte em uma pauta at ento desconhecida pelas campanhas eleitorais anteriores. Desde outra perspectiva, a articulao dessa frente concretizou uma herana cultural transplantada por Gilberto Mendes atravs de um fenmeno que Gadamer

13、 chama de histrias dos efeitos (1999: 459 e seg.), ou seja, as conseqncias de um mundo vivido que no se pode ver, mas que determinam as aes pelas quais nos posicionamos interpretando e agindo sobre a prpria vida. Em suma, era a autonomia da histria total atuando sobre o projeto de sentidos individua

14、l, que no se concretiza linearmente superando antigos paradigmas, mas estabelece com ele vnculos de eterno retorno, impetrando a tradio no novo. Desta forma, o Frum Cultural de Santos manifestou os ndices de redeno do compositor recuperado na sua historicidade, pois o prprio surgimento do manifesto

15、fundacional j era um efeito rememorativo do intelectual engajado buscando a conscientizao e edificao como fator fundamental de transformao. O Frum trazia nos entreatos o ideal de conquistar uma elevao social atravs de uma frente cultural subordinada mobilizao poltica, na qual a arte manifesta-se com

16、o funo social e o intelectual o seu porta-voz e agente de redeno. Nesse princpio, a ao do intelectual “procura estabelecer e difundir um novo sistema poltico-cultural que, desagregando a hegemonia dominante, visa construir um novo vnculo orgnico entre tal estrutura econmica e a superestrutura ideolg

17、ica” (Zeron 1991: 199). A arte torna-se, ento, um elemento libertrio sensvel s manifestaes sociais, e os manifestos estticos se legitimam pela ao comunitria que garante a efetividade pelo carter purificativo advindo da conscincia coletiva conseguida pelo esclarecimento.Por outro lado, dentro da hist

18、oricidade do fenmeno, o Frum reavivou um ambiente sufocado pela ditadura militar brasileira (1964 1985), reativando nos domnios pblicos a galhardia com que as antigas geraes de intelectuais santistas tratavam as questes culturais da cidade, tornando-as parte fundamental dos planos polticos que a pro

19、jetaram no cenrio nacional. Rememoraram-se, assim, os movimentos culturais que se multiplicaram na cidade entre as dcadas 1940 e 60, onde artistas e intelectuais fluam suas convices desdobrando-os para espaos onde a discusso esttica alinhava-se com a luta partidria forjada em arqutipos ideolgicos qu

20、e desvelavam a ampla difuso do marxismo na regio.Tal fenmeno ainda pouco explorado como objeto de estudo. Apesar da historiografia social brasileira dedicar importantes pginas ao fenmeno urbano-trabalhista santista, fcil constatar que, at o momento, os pesquisadores no foram sensveis relao dos movim

21、entos polticos locais com a construo de um patrimnio ideolgico vertido na produo artstica, e vice-versa, na qual Gilberto Mendes o principal representante, contemporaneamente. O compositor foi um membro ativo dos crculos culturais comunistas santistas anteriores dcada de 1960, no entanto, os estudos

22、 sobre a sua obra e os contornos de sua conscincia poltica que estimularam sua postura artstica, se concentram exclusivamente no convvio com o grupo paulistano que em 1963 redigiu o “Manifesto Msica Nova”. Nascido em 1922, ano da Semana de Arte Moderna de So Paulo, iniciou seus estudos musicais em 1

23、941. Nessa poca, o Estado Novo de Getlio Vargas (1937 1945) vivia seus ltimos anos e com ele a hegemonia do modernismo nacionalista. O auge desse lento processo na arte foi o Manifesto de “Msica Viva”, publicado em 1946, um ano aps o trmino da ditadura getulista. A missiva, em brevssimas linhas, tra

24、zia como paradigma o compromisso com a permanente renovao tcnica e esttica, alm de ser um marco na concepo da msica como produto de uma realidade social-histrica, ou seja, impregnada com o sentido de evoluo e progresso, libertando-se do determinismo do folclore como salva-guarda da edificao poltica-

25、cultural da nao, sem desconsider-lo como agente histrico imprescindvel. Assim sendo, a sua formao musical ocorreu em um momento de intensa discusso poltica e cultural no Brasil, onde nacionalismo e cosmopolitismo polarizavam duramente o cenrio artstico. Porm, o contato do compositor com o debate est

26、tico coevo passou longe dos textos ou msicas oriundas do movimento Msica Viva. Sua aproximao ao esprito de renovao esttica ocorreu dentro da sua prpria casa, nas reunies organizadas pelos irmos Cid e Miroel Silveira, que j tentavam sistematizar, em meados de 1940, toda uma preocupao com as renovaes

27、estticas da arte, buscando uma viso cosmopolita que romperia com um nacionalismo interpretado como fascista. O grupo que se autodenominou “pesquisistas” era formado por vrios intelectuais locais, entre eles os poetas Roldo Mendes Rosa, Cassiano Nunes, Narciso de Andrade e Nair Lacerda. Estendiam lao

28、s, ademais, com jovens artistas paulistanos responsveis pela revista Clima, onde amide escrevia Mrio de Andrade. Freqentemente, como relata Gilberto Mendes, o tema do grupo vertia para uma apreciao das doutrinas do Comunismo, animada pela militncia de uma irm do compositor no Partido, assim como por

29、 uma viso compartilhada desse regime poltico como nica possibilidade libertria da humanidade. Consubstanciando esse ambiente de renovao estava a cidade porturia, j ento, um bastio do comunismo nacional. Por esse contraponto que trataremos os fundamentos ontolgicos do compositor. Forjado em um ambien

30、te artstico da nica cidade de porte, no Brasil, na qual o Partido Comunista venceu uma eleio, em 1947, e que, ainda hoje, preserva uma considervel aliana com a esquerda progressista, Gilberto Mendes elaborou uma conscincia ativa da arte como instrumento de resistncia que legitima o artista pelo test

31、emunho idealista engajado na esperana do bem comum.O “Porto Vermelho”A questo de Santos sempre deve ser observada dentro da tica do porto e sua relao binomial com So Paulo. A partir disso, vemos como j a partir do ltimo quartel do sculo XIX, a expanso da economia cafeeira intensificou o processo de

32、modernizao da cidade, acelerando a fixao de uma elite local, assim como as melhorias de infra-estrutura. Enfrentou, no entanto, os problemas advindos da transio do modelo produtivo para o livre trabalho, que, entre outros fenmenos, originou uma forte segregao social marcada por uma interveno urbana

33、sem precedentes. Assim sendo, “em fins do sculo XIX as elites brasileiras procuravam as cidades incrementando formas civilizadas e europeizadas do viver urbano onde a civilidade, a viso tcnica, a crena no progresso, foram elementos presentes em todas as intervenes e modelos construdos” (Lanna 1996:

34、19), sendo Santos uma das cidades que melhor representa essa transio para o alto capitalismo. Em um trabalho sobre os movimentos polticos no porto santista, Rodrigo Tavares (2001) assevera que na segunda dcada do sculo XX, Santos j era tida como a “a terra da promisso, a Barcelona operria brasileira

35、”. Em 1913, 44,7% da populao era constituda por imigrantes, o que contribuiu decididamente para a formao de um movimento trabalhista baseado no anarco-sindicalismo. Alis, sob a liderana dos anarquistas ocorreu a primeira greve no porto, em 1904; e assim surgiu a Barcelona Brasileira. A partir de 191

36、7, o anarco-sindicalismo perdeu fora e, em 1922, o recm fundado Partido Comunista do Brasil, mesmo na clandestinidade, passou a organizar o movimento sindical baseado no paradigma da direo centralizada (Tavares 2001: 17). Considerado pelos marxistas um espao ideal para a realizao da conscincia de cl

37、asse (Ibidem), o porto santista respondeu aos estmulos polticos de forma decidida. A Aliana Nacional Libertadora (ANL), uma Frente Antifascista, encontrou forte repercusso entre os porturios vale lembrar que indiretamente o Estado Novo brasileiro deveu-se ao fechamento dessa Frente, em 1935. Cristal

38、izava-se, por sediar episdios importantes da luta trabalhista brasileira, o estigma de resistncia dos porturios santistas, fato que se tornou fundamental para o PCB no s como efetivao dos ideais revolucionrios, mas tambm como cone visando a sua expanso no cenrio poltico nacional (Ibidem). Assim, ind

39、ependente da intensidade com que a massa trabalhadora se associava ao Partido, construiu-se um vnculo idealizado de Santos com o comunismo, tanto pela ao do PCB como pela polcia poltica, de tal forma que a antiga Barcelona Brasileira passou a ser a moscouzinha a cidade vermelha -, apodo cunhado nos

40、anos 40 pelos agentes do DEOPS (Departamento de Ordem Poltica e Social) (Ibidem: 25). No entanto, essa projeo mitificada do Porto Vermelho como movimento unificado de luta orientada por uma concepo monoltica do comunismo escamoteava situaes no sentido de construir o PCB como agente salvacionista. Co

41、mo demonstra Rodrigo Tavares (2001), a situao poltica era muito mais complexa, durante o Estado Novo. Na disputa pelo poder no porto coexistiam inmeras correntes, dentre elas: “Stalinistas, Trotskistas, Prestistas, Miguelistas, Outubristas, Rabellistas e Ditatoriais Albertistas” (Ibidem: 27). Ademai

42、s, as associaes atuantes politicamente se caracterizavam, tambm, pela diversidade tnica, como a Frente Negra Brasileira (FNB), de tendncias getulistas, ou as associaes de estrangeiros, como o Centro Republicano Espanhol unido aos comunistas pela luta anti-franquista. Na tese de Rodrigo Tavares (Ibid

43、em), a imagem de um sindicalismo forte controlado pelo PCB, atravs da Federao Sindical de Santos, era mais uma criao de intelectuais para intelectuais, entre eles Jorge Amado, do que propriamente uma realidade, haja vista os inmeros paradoxos entre as faces que impossibilitavam a ruptura dos limites

44、 ideolgicos e/ou culturais dos trabalhadores. De qualquer forma, os desdobramentos do esforo para construir uma “Frente nica dos Trabalhadores” ao redor do PCB, aliadas s polticas comunistas da revoluo via ao cultural, acabaram proporcionando uma aliana com os intelectuais, no s pela necessidade de

45、propaganda de diversas naturezas, principalmente atravs de pequenos jornais, mas tambm como articuladora de aes para elevar o nvel cultural dos trabalhadores, realizando cursos de alfabetizao, assim como palestras e conferncias que velavam a doutrinao marxista.Os intelectuais e o Partido Comunista d

46、o Brasil (PCB)A atuao dos intelectuais dentro do PCB obedecia duas perspectivas: dos intelectuais pelo paradigma humanitrio em “defesa da cultura e do progresso da humanidade”, como afirma o chamamento da Revista Seiva da Bahia, de 1937, interpretando o comunismo como opo libertria e de vanguarda na

47、 luta contra os diversos totalitarismos; e do Partido, conferindo aos intelectuais “a articulao de um novo bloco histrico, distinguindo metodologicamente duas esferas complexas: a estrutura scio-econmica e a superestrutura ideolgica e poltica” (Hugues Portelli apud Zeron 1991: 197). Para tanto, os i

48、ntelectuais deveriam criar estratgias para uma ampla campanha educacional e ideolgica que extrapolasse a mera propaganda militante, vinculando o trnsito de idias com a estrutura, de tal forma que “as ideologias e atividades polticas tomassem conscincia dos conflitos que se desenvolvem ao nvel da estrutura” (Iibidem: 199). Assim, desde a dcada de 1920, a atuao dos comunistas, tanto na imprensa como nos crculos artsticos,

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